domingo, 16 de março de 2008

Aucgi

Bom, esse é um texto com algum propósito, ao contrário de outros. Começo-o por um motivo bastante simples: vi uma amiga minha fazer isso e achei bonito. "Flubber®, você está copiando a idéia de outra pessoa?"... a resposta é "Sim". Não, eu não tenho vergonha de assumir, meu lado masculino não me deixa mentir sobre essas coisas. Aparentemente, esse será o único texto que não insultará ninguém, não satirizará nenhuma classe e não buscará fatos esdrúxulos para comparar as coisas, como, por exemplo, citar que a capa do Super Homem é horrível para sua aerodinâmica. Tá, eu não 'ia' citar nenhum fato esdrúxulo, agora já foi.

"Mas afinal, o que esse título esdrúxulo significa?" aí, chegaremos ao ponto. Aucgi é o nome que dou à história de um mundo inteiro. Chamo de Aucgi o ser dotado de seu raciocínio, de sua grandiosidade em organização, suas falhas emocionais e sua ausência completa de dotes divinos, o ser comum, trivial, sujeito ao meio e às próprias escolhas, boas ou não (e, inclusive, questiono até que ponto uma 'boa escolha' é realmente boa, e de que ponto de vista). Chamo de Aucgi aquele que esqueceu seus ideais para buscar satisfazer a própria alma, aquele que sonha com o futuro e, muitas vezes, é obrigado a abandonar seus sonhos por forças maiores. Sim, Aucgi é o ser humano. Ou "serumano", como diria alguém em redação de vestibular. Tá, isso não foi conveniente, mas foi irresistível.

Separo a história em 2 eras principais: a era Pré Agion e a era Pós Agion. Agion é um mago que construiu seu renome. Discípulo do grande mago Siron e colega de outro grande mago, Filipe, Agion é o finalizador de uma guerra e o gatilho de outra, separando, assim, duas eras da magia do mundo dos Aucgi, dividindo opiniões a respeito de seu caráter por muitas vezes, mas sendo lembrado como o herói que salvou o mundo da desgraça dos monstros, dos quais trato na história, e criando a única forma de controlar os camaleões, as criaturas das trevas que amedrontavam o mundo. Em resumo, Agion mudou por completo a forma da sociedade e originou uma cadeia de fatos de enorme repercussão, sendo ele quem me aventuro a descrever primeiro ao longo da história.

A era Pré Agion é obscura e assustadora, tendo os magos como grandes mentes dos reinos, manipulando politicamente tudo que acontecia. Dessa era, destaco alguns fatos importantes: a ascenção da família Plennus, que marca completamente o reino de Thornum, com 4 gerações consecutivas de magos poderosíssimos e de inteligência militar incrível; a ocupação do vale de Entre-Metais por Siron, acompanhado por um grupo nômade que passa a uma cultura sedentária (tribo de onde surge Agion); a ascenção dos "Lobos", grupo de magos liderado por Solos Fausto que tem por objetivo agrupar conhecimento mágico e desenvolvimento da cultura dos magos, com o objetivo de aprimorar a magia existente; a formação do reino de Actadeon, reino marcado pelo incrível avanço tecnológico e pelo domínio das mais variadas técnicas de navegação; o desaparecimento dos dragões, criaturas mágicas com algumas características divinas perseguidas por magos.

A era Pós Agion é o marco da consciência do povo sobre o perigo que os magos representam, a separação de Plennus do reino de Thornum e a instituição de Plennus não mais como uma família, mas uma organização que regulamenta os magos e cuida para que o povo esqueça-lhes a existência. Basicamente, Plennus e os Lobos guerreiam para resgatar Cionngi, o feito supremo de Agion cujo funcionamento poucos entendem, mas uma arma poderosíssima que talvez pudesse definir o novo governador do mundo. Essa é a parte da história que narro ao longo da minha dissertação, do ponto de vista de um personagem que acompanhou alguns fatos e pesquisou muitos outros para trazer à tona a existência dos magos e seu comportamento medonho e manipulador. O narrador por muitas vezes manifesta sua opinião pessoal e não oculta que não tem pleno conhecimento dos fatos, mas se recusa em revelar boa parte de suas fontes por temer pela própria segurança. Quanto a sua identidade, obviamente ele protege a sete chaves, pois ele contraria interesses de magos extremamente influentes. Curiosamente, esse narrador tem uma cosmovisão muito parecida com a minha, mas não idêntica. Tá, é intencional, mas não conta pra ninguém.

A intenção dessa história é revelar minha opinião a respeito da sociedade, do ser humano, da política, da guerra e, acima de tudo, das relações interpessoais, que começo a abordar apenas depois da narrativa da vida de Agion.

Personagens destacados:

Agion: obviamente o que mais menciono, Agion é um mago recheado de mistérios e de mente turbulenta, um homem que abandonou seus ideais de um mundo melhor e buscou apenas concluir um objetivo pessoal, que ele alega ser matar uma pessoa.

Siron: Mago cativante e assustador, inspirado no Dumbledore de Harry Potter, mas um tanto menos amigável, possuidor de conhecimento imenso e fabricante de apetrechos mágicos, certamente é o personagem mais intrigante da história. Seu passado é obscuro e não revelado e não se importa com o próprio futuro. Gosta de ensinar pessoas a se tornarem grandes praticamentes de magia e gosta de idealistas, mesmo que não seja mais um. Muitas vezes tem um comportamento infantil e diz coisas que não se espera de uma pessoa que já viveu tudo o que ele viveu.

Filipe: O melhor aprendiz de Siron. Diferente de Agion, que tem algo mágico sobre sua mente que o direciona a aprender magia, Filipe é esforçado e sonha em se tornar um mago de renome. Suas aparições ao longo da história revelam um garoto e um homem diferente da maioria dos magos: possui ideais, valoriza suas emoções e se preocupa com os amigos, entre eles Agion, que cresceu ao seu lado.

Lucius Plennus: Filho de Octavius Plennus, Lucius Octavianus Plennus é certamente o mago mais poderoso conhecido no mundo. Não revela seus métodos e sempre foi excelente estrategista militar, se tornando facilmente conselheiro do rei de Thornum. Sua índole é questionável.

Pietro Arcanjo: Personagem misterioso que chocou a sociedade contemporânea com seus assassinatos monstruosos e perseguido por todas as organizações mágicas por motivos ocultos. Pietro é o cheque mate da história.

Sinatra Arcanjo: Certamente o personagem mais marcante entre os não magos. Primo de Pietro Arcanjo, fica encarregado de investigar o intrigante "Caso Pietro", mas recebe a ordem de abandonar o caso. Insatisfeito, conduz uma investigação por conta própria e descobre uma movimentação mais poderosa que a máfia. A investigação de Sinatra inspira o narrador da história.

Aqueles que acompanharem a história certamente farão comentários jocosos a respeito da quantidade de sangue derramado, mas a ênfase está em seres poderosos que lutam por interesses e entram em guerra, o sangue é só o combustível de um cenário como esses.

Enfim, esse é o teaser de Aucgi. Certamente se eu publicá-lo, registrarei por aqui.

A história humana? Sim, uma constante guerra não declarada. Trata-se de uma grande poesia épica repleta de falsidade, baseada em suor não recompensado e escrita com sangue inocente.

2 comentários:

Cinthia disse...

Bem que você podia ter feito uma propaganda melhorzinha de mim, né? Sua inspiração... foi a melhor coisa que alguém já disse do que eu escrevo. ^^

Gostei muito da sinopse. Me lembra algumas das minhas histórias, pois o foco é parecido, só a abordagem que é outra.

Continue escrevendo, que eu quero ler essa história logo. =]

Anônimo disse...

Oi!!!!

Gosteiiiiii XD
^^

=**
[To sem criatividade]